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À espera

Saudações tricolores, Ainda tento assimilar o que houve nas últimas duas hora e meia. Era uma semifinal de Estadual. É. Isso. Tínhamos a vantagem do empate e o jogo era na casa deles, local de onde tudo que conseguimos de bom até então foi, no máximo, um empate, o que nos é o bastante por hoje. Foi um baita primeiro tempo. Duas ou três boas chances para cada um. Estávamos segurando bem a pressão, bem postados defensivamente, perigosos nos contra-ataques. No segundo tempo as coisas ficaram um tanto turvas.  Mal passamos do campo de defesa. Fomos encurralados. No entanto, que desempenho da defesa! Um ferrolho uruguaio costurado artesanalmente por Aguirre. Sidão praticamente não era exigido. Os minutos avançavam. Nene, desgastado, saiu, para a vinda de Lucas Fernandes. Tome jogo. Tréllez, esse boneco de posto travestido de centroavante, deu lugar à Diego Souza. Pausa. Era uma troca previsível, mas não, necessariamente, adequada. O time estava acusado, precisava de velocidade.
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Cada 90 minutos de nossas vidas.

Saudações tricolores, Esse sentimento de duas vitórias seguidas em mata-mata, uma vitória em clássico, uma vantagem a defender, olha, é muita informação, não estávamos muito acostumados com isso. Por isso, na contramão da euforia tricolor, meu compromisso é com a corneta e a desconfiança, como uma reserva de cautela, muito necessária, a 90 minutos de uma possível final de Paulistão.   Na terça, encaramos o São Caetano com uma faca nos dentes e outra no pescoço. Tanto martelamos que conseguimos, a muito custo, forçar um erro do goleiro deles - que rendeu um gol a Tréllez, impossível de desperdiçar, apesar de seu grande talento para tanto - e obter a classificação pela cabeça precisa de Diego Souza, vindo do banco para nos salvar e lembrar que está vivo, saudável e, aparentemente, útil. Das lições daquela noite em que tudo que queríamos era não cair e render novas chacotas, notamos que Nene precisa estar em campo. Compensa sua falta de velocidade com inteligência, visão de jogo, b

Eita, Campeoanto Carioca

A classificação para as semifinais da Taça Rio veio após a vitória como placar de 3 a 2 contra o Botafogo no Nilton Santos no domingo (18). Um clássico pegado, movimentado, com mais emoção que futebol. Nem dois minutos de jogo o Rildo já tinha protagonizado a cena que levou o meia botafoguense João Paulo para o hospital, com a perna fraturada. O jogador já foi operado com sucesso e é uma baixa importante para a equipe alvinegra. Sobre o lance e a repercussão, a minha opinião é a seguinte: não precisa execrar o Rildo, mas mesmo que não tenha entrado na dividida com clara intenção, foi imprudente, chega atrasado e acaba acertando o jogador. Merecia uma expulsão que não aconteceu e acabou saindo de campo também machucado, deslocou o ombro e deve ficar um mês fora. Os dois gols do primeiro tempo vieram de Riascos, de letra, e de Rios, uma bomba no ângulo. Só isso mesmo, nada a comentar. Com a possibilidade do Botafogo ficar de fora das semifinais, o segundo tempo foi muito

Experiências inoportunas

Saudações tricolores, No meio de semana, gastamos nossas boas velas com um defunto ruim. Uma atuação sólida e consistente contra o CRB, lá, confirmando nossa classificação para a próxima fase da Copa do Brasil. Aqueles 3 a 0 fizeram Jardine entregar a Aguirre um time que começava a entender o espírito da coisa. Então, veio o uruguaio e, de cara, tentou construir uma equipe com Nenê, Cueva e Diego Souza. Obviamente, deu errado. Derrota no jogo de ida para o São Caetano e uma carga desnecessária de emoção em um confronto que deveria ser tranquilo. Ao apito final, ficou bem claro que Aguirre jamais quis ganhar o jogo. Não apenas pela formação pesada que levou a campo, mas pela falta de ímpeto ofensivo, ter feito alterações pouco insinuantes e TER COLOCADO BRUNO NO SEGUNDO TEMPO. Uma estreia para esquecer. O Azulão foi superior, buscou mais o jogo, encontrou seu gol em um cruzamento, que contou com a colaboração de Jean, saindo desgraçadamente mal. Resultado justo. E aqui estamos

Uma noite sem inspiração

Ontem fui até São Januário com a mentalidade de que, se a classificação da fase de grupos da Libertadores sair, tem que passar pelo grito da torcida. Mas nem a torcida nem o time se inspiraram. São Januário recebeu 18 mil torcedores. Foto: Luiza Lourenço A festa começou bonita na Colina, mas a apreensão logo tomou conta. Os jogadores entraram nervosos, foram poucos momentos de criação e erros coletivos que custaram uma derrota em casa para Universidad do Chile por 1 a 0. Um gol daquele ali nade lateral com muitas falhas da defesa (não excluindo Martin Silva) foi difícil de aguentar. A La U parece que veio preparada para o empate, mas acabou ditando o jogo sob a regência de Pizarro e atuando nos contra-ataques e falhas vascaínas, que foram constantes. As jogadas não surgiam, os passes não se concluíam e finalizar parecia que não era uma opção. Pouca inspiração e atuações individuais de Wellington e Evander bem contestadas, sem deixar de registrar a quase nula de Riascos.

Os Diego Aguirre da vida

Saudações tricolores, A anunciada derrota para a SEP, por 2 a 0, no campo deles, custou o cargo a Dorival Junior. O fiapo de linha que segurava a guilhotina, finalmente, se rompeu e, pela 13ª vez em 9 anos, degolamos o culpado, por aclamação popular. Na euforia de uma virada pouco convincente contra o Red Bull Brasil (3 a 1), ficamos sabendo que Diego Aguirre há de nos comandar.  O problema estava longe de ser Dorival mas, sejamos razoáveis, o treinador cavou a própria cova. Dorival bem que tentou. Tirou Nene e Diego Souza, ambos pesados e de desempenho abaixo do esperado para lançar Valdívia e Brenner. Foi pouco. Três derrotas nos três clássicos, equipe com desempenho sofrível mesmo contra times muito inferiores tecnicamente, falta de variações e alternativas táticas, ausência de evolução concreta deram cabo da passagem de Dorival, como se, desde sua estreia, naquele traumatizante 2 a 2 contra do Atlético Goianiense, no Morumbi, apenas esperássemos em qual rodada e em qual to

Semanas vascaínas

Não sei vocês , mas eu acho bom o Vasco fechar uma semana que antecede um jogo importante da Libertadores sem derrotas. Ok, aquele 4 a 3 contra o Boa Vista mereceu muita corneta, e quase isso aquele esquema muito doido que o Zé Ricardo meteu no clássico empatado em 0 a 0 contra o Fluminense. Sábado contra o Madureira, muito menos cornetagem: era equipe mista e os meninos mandaram bem, fizeram um 3 a 1 com boa vontade de jogo.  Mas a vontade é tão boa que às vezes deixam o adversário jogar demais. Zé Ricardo indicou uma contratação para o torneio continental Bruno Silva, a gente já estava se perguntando "famoso quem?" mas os números indicam fortalecer justamente  no quesito em que mais peca este time: jogo aéreo. Palpite de Zé costuma não falhar, aguardemos. E, se passamos por uma semana com saldo de tranquilidade, esta que se inicia não promete tanto. Amanhã (13) o Vasco entra em campo em São Januário pela fase de grupos da Libertadores contra a La U. E, no doming